Beleza é verbo: O fenômeno da deficiência e acessibilidade estética nas artes
A palestra-comunicação Beleza é Verbo, o fenômeno da Deficiência e acessibilidade estética nas artes, pretende a discussão sobre espaços de troca, intercâmbio e produção de saberes nas Artes e suas relações com a experiência da Deficiência e as novas estéticas que se revelam a partir do fazer-pensar-arte enquanto potente geradora de produção de conhecimentos para terrenos artísticos mais acessíveis e menos demarcatórios. Entende-se aqui a acessibilidade estética enquanto uma prática para a construção de sensibilidades, estímulos criativos e sensoriais para o despertar de novas formas estéticas acessíveis para o campo das artes quando envolve a experiência da deficiência e os modos de pensar e fazer arte sob a perspectiva de uma acessibilidade para além do campo funcional. A acessibilidade estética impulsiona para uma mudança em relação aos modos de fruição e, consequentemente, dos cânones tradicionais de representação na arte, considerando-se a necessidade de ruptura dos processos de exclusão e demarcação corporal que, todavia, impedem o exercício da autonomia criativa e receptiva dos corpos com algum tipo de deficiência.
Palestrante
Carolina Teixeira

Carolina Teixeira é artista, e pesquisadora, é Doutora em Artes Cênicas pela UFBA, investiga o campo dos Estudos da Deficiência e a presença dos corpos com deficiência na cena contemporânea no Brasil e no exterior. Em seus 26 anos de carreira dedicados à Deficiência enquanto campo de conhecimento estético e acadêmico, atuou como bailarina, coreógrafa e diretora da Roda Viva Cia de Dança. Criou para companhias brasileiras e estrangeiras. Trabalhou como pesquisadora na Oberlin College em Ohio (US). É artista independente e consultora artístico-educacional em instituições públicas e privadas do país. É autora do livro Deficiência em Cena (2011).
Foto: Cristian Bernich
Mediação
Janaú

É poeta e artista-educadora. Mestre em Educação pela UERJ, pesquisa arte, a retomada indígena e as curas possíveis para o trauma colonial em Pindorama.