Recorte a fação: colagem manual

12/03

sexta

das 18h às 22h

A partir desses movimentos ficcionais y experimentos manuais acreditamos esmiuçar novas possibilidades do pensar-fazer para além das estruturas dominantes ou podemos chamar embranquecimento das formas. Somos seres complexos ainda que tenhamos uma circularidade de ideias/cultural no mesmo território. Pensamos para este momento como os corpos indígenas, negras, trans, quilombolas, sapatão, desejam comunicar no agora? Desse modo propomos um encontro de matérias e virtualizações para repor nossas histórias não contadas e recontar fatos que foram sempre deixados às escondidas.

Necessidades específicas

Material reciclável:
Revistas, catálogos, livros, papel jornal, papel ceda, papel kraft, sacos, lonas, papelão, etc.
Tesoura ou Estilete
Cola Branca ou Grude caseiro

Recomenda-se a leitura do texto:
Em defesa da imagem ruim (Hito Steyerl)

Versão em português:
https://www.revistaserrote.com.br/2015/03/serrote-19/

Versão em inglês:
https://www.e-flux.com/journal/10/61362/in-defense-of-the-poor-image/

Público-Alvo

Mulheres, homens, adolescentes, indígenas, quilombolas, gays, trans, non binário, cis.

15 vagas

com Gê Viana

Nasceu no vilarejo Centro do Dete, em Santa Luzia (MA), e viveu em Paço do Lumiar (MA). Tem formação em Artes Visuais pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Descobre a pixação na escola e resolve pesquisar esse fenômeno a partir de uma dança caótica com seu corpo junto com a artista Marcia de Aquino. Inspirada pelos acontecimentos da vida familiar e o seu cotidiano num confronto entre a cultura colonizadora hegemônica e seus sistemas de arte e comunicação, produz colagens decoloniais analógicas, digitais e imagens de arquivo, além de experimentos urbanos em formato lambe-lambe junto da performance através da pixação. Em 2019 participou da residência da Pampulha e recebeu em 2012 e 2014 o prêmio do Salão de Artes Plásticas de São Luís.