Construção de Portifólio para artista

24/03

quarta

das 14h às 17h

O portfólio é a apresentação de uma produção artística, tão importante quanto a própria obra. Desta forma, ao longo da trajetória do artista, os registros são fundamentais para o desenvolvimento de sua carreira, sem eles não seria possível acessar as propostas já realizadas. Portanto, o portfólio torna-se uma ferramenta de expansão do artista, a qual, a partir de arquivos e recortes, constrói e estabelece narrativas. Embora não exista uma matemática para construí-lo, é possível encontrar diretrizes capazes de encaminhar a sua realização. O portfólio é majoritariamente pessoal e envolve processos criativos, por isso é necessário escolher de forma adequada o conteúdo com grande atenção à coerência entre os trabalhos. Algumas pessoas optam pela qualidade, outras pela quantidade. Independente do caminho tomado, o essencial é que exista uma diversidade de propostas e que se conectem entre si. Muito da construção do portfólio, vai de acordo com a demanda do artista, por isso, irá depender do que se quer propor. É um arquivo pra edital? Ou será numa plataforma online? Será impresso? É através da coerência de uma narrativa escolhida que o portfólio se torna uma forma a mais de comunicação e expansão da trajetória artística. Caso seja um portfólio online, por exemplo, hoje em dia, é possível acessar diversas plataformas que suportam registros em arquivos digitais. A questão é, que por meio desta narrativa é preciso mostrar trabalhos pontuais e de expressão sem deixar de lado a estética e o estilo pessoal de cada artista. As novas mídias, como as redes sociais, tornam-se possibilidades de acesso ao trabalho. É importante lembrar, que os registros podem ser feitos de diversas formas, seja fotografia, desenho, filme, catalogação e etc. O importante é que possua consistência e a essência de cada obra, para que esta possa ser bem compreendida. Assim, o portfólio passa a ser também, um trabalho a partir de arquivos e registros importantes na vida do artista.

Público-Alvo

Artistas, designers, ilustradores, fotógrafos e demais interessados em montar portfólio

20 vagas

com Nathê Miranda

Me identifico como uma pessoa trans masculine não-binárie, multiartista, cearense, erradicade em São Paulo. Me formei em design gráfico no qual trabalho com agencias de comunicação, publicidade e marketing. Atualmente, tenho focado mais em criação, produção e colaboração de trabalhos autorais em artes visuais, performance e design. Tenho um projeto decolonial que pensa a cavidade como fronteira por meio de práticas subversivas de rua como pixo, tag, adesivo, lambe. Estudo decolonialidade, gênero e teoria queer. Também, tatuo em Handpoke e sou integrante da Banda Fisiologica (um acontecimento cyberpunk póspornô de musica acidental).