A oficina visa discutir a importância dos arquivos pessoais e seu potencial, focando em acervos de criadores. Visa apresentar uma metodologia para descrever e dar acesso a esses acervos, evidenciando a relação intrínseca entre o artista e a obra. Ela inclui a apresentação de um software capaz de representar tais relações e que, no caso de arquivos de artistas visuais, pode fazer as vezes de um catálogo raisonnée eletrônico que remete a obra aos caminhos da criação e da produção, à recepção social e à trajetória no mercado.

Criadores e artistas em atividade, instituições e famílias detentoras de acervos, colecionadores e galeristas.

Graduada e mestre em História pela USP, publicou a dissertação Sob a verdade oficial, referente à imprensa e propaganda no Estado Novo. Especializou-se em Arquivologia, sendo coautora dos livros Tempo e circunstância, que traz proposta metodológica para o tratamento de arquivos pessoais e Centros de memória: uma proposta de definição, ambos com Ana Maria Camargo. Dedica-se a consultoria, centros de memória e gestão de documentos históricos. Participa de cursos e projetos ligados à Associação dos Arquivistas de São Paulo – Arq-SP – e à Associação Brasileira de Memória Empresarial – ABME.