Curadoria

Julie Belfer Sarian

É pesquisadora, curadora e consultora em artes visuais. Nasceu na Holanda e cresceu no Brasil. Formou-se em artes plásticas pela School of the Museum Fine Arts, em Boston. Depois de quatro anos em Atenas, retornou ao Brasil em 2006 e ingressou na equipe do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), onde ficou por cinco anos. Em 2014, fundou sua empresa, a Arte Contemporânea Vírgula. Recentemente, com os artistas que acompanha, faz a curadoria de projetos experimentais, entre eles, a residência de processos abertos “Movimentos Laterais, de Afastamento e de Colisão”, que aconteceu em 2021; e outros projetos, como a curadoria do 2º Festival Veredas. Sua paixão tem foco no processo, no não saber e na pergunta. Enxerga uma grande potência em diálogos sem amarras e traz à tona verdades nuas e cruas em todos os seus serviços. Foto: Nathalie Bohm

Convidados

Agnaldo Farias

É Doutor pela FAU-USP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e mestre em História Social pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas. Foi curador geral do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba (2017-2018), do Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo (2000-2012) e do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1998-2000); assim como curador de exposições temporárias do Museu de Arte Contemporânea da USP (1990-1992). Participou de diversas bienais, como curador geral da 3ª Bienal de Coimbra, em Portugal (2019), da 29ª Bienal de São Paulo (2010) e da Representação Brasileira da 25ª Bienal de São Paulo (1992); curador adjunto da 23ª Bienal de São Paulo (1996); e curador internacional da 11ª Bienal de Cuenca, no Equador (2011) e do Pavilhão Brasileiro da 54ª edição da Bienal de Veneza (2011). Recebeu o prêmio “Melhor retrospectiva” da APCA, 1994, pela “Exposição Nelson Leirner”, o Prêmio “Maria Eugênia Franco”, da ABCA, pela melhor curadoria de 2011 e o Prêmio “Melhor exposição de fotografia”, da APCA, 2022, pela exposição "Penna Prearo – Labirintos revisitados”. É associado da ABCA - Associação Brasileira de Críticos de Arte e da AICA - Associação Internacional de Críticos de Arte. Foto: Helio Lauar

Ariana Nuala

É educadora, pesquisadora e curadora. Participa de coletivos artísticos independentes nos quais discute questões relacionadas a poder, permanência e tramas visíveis e invisíveis que tornam possíveis as existências de práticas coletivas que constantemente atualizam as noções sobre diáspora. Combinando estratégias que começam no corpo e se condensam em escrita e no jogo de cartas, Ariana faz de seu exercício na curadoria confluência artística e educativa, uma necessidade que tange seu caminhar. Atualmente, é mestranda pelo PPGAV da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) na linha de História da Arte. Faz parte da equipe de curadoria da Oficina Francisco Brennand e foi coordenadora de Educação do Museu Murillo La Greca (2018-2020). É articuladora no CARNI - Coletivo de Arte Negra e Indígena e atuante no Nacional TROVOA.

Benjamin Seroussi

É curador, editor e gestor cultural. Atualmente, atua como Diretor Artístico da Casa do Povo, em São Paulo. Mestre em Sociologia pela École Normale Supérieure e École des hautes études en sciences sociales, e mestre em Gestão Cultural pelo Sciences Po. Foi diretor de programação do Centro da Cultura Judaica, em São Paulo (2009-2012); curador associado da 31ª Bienal de São Paulo (2013-14); curador-chefe do projeto “Vila Itororó Canteiro Aberto” (2014-2018) e coordenador do “Coincidência, intercâmbios culturais entre Suíça e países da América do Sul”, programa trienal realizado pela Pro Helvetia, fundação suíça para a cultura (2017-2019). Foto: André Penteado

Carmela Gross

Carmela Gross (São Paulo, 1946) é artista plástica. Tem realizado trabalhos em grande escala que afirmam um pensamento crítico sobre o espaço urbano. O eixo comum, para além da diversidade dos contextos e das propostas elaboradas em cada caso, é o conceito básico de trabalhar-na-cidade. Desde que começou sua carreira na década de 1960, realizou dezenas de exposições individuais, entre elas: “Fendas, Fagulhas”, na Galeria Vermelho, em São Paulo (2021); “Roda Gigante”, no Farol Santander, em Porto Alegre (2019); “Arte à mão armada”, no Museu da Cidade Chácara Lane, em São Paulo (2016); “Escadas”, na Casa França Brasil, no Rio de Janeiro (2013); e “La Carga”, no Museo Experimental El Eco, em Ciudad de México (2012). Participou em algumas edições da Bienal de São Paulo, como: 9ª edição (1967); 10ª edição (1969); 16ª edição (1981); 17ª edição (1983); e 34ª edição (2021). E de exposições internacionais, como: “On anam? (¿Where are we going?)”, no Es Baluard Museu d'Art Contemporani de Palma, em Palma de Maiorca - Espanha (2017); “The winter of our discontent”, na Galerie Martin Janda, em Viena - Áustria (2016); “SCAPE 2008 Christchurch Biennial of Art in Public Space”, em Christchurch - Nova Zelândia; e II Bienal de Arte Contemporânea de Moscou, na Rússia (2007). Foto: Marcos Santos

Cláudia Barroso

É psicóloga clínica e psicanalista, com especialização em Psicoterapia Breve Psicanalítica e Psicoterapia Psicanalítica de Casal e Família pelo Instituto Sedes Sapientiae. É terapeuta sexual formada pelo Instituto ISEXP. Além de fundadora e idealizadora do projeto “Bem me Care ", é autora do livro “O impacto da má notícia médica na família - Uma visão psicanalítica” (Biblioteca24horas, 2016) e gestora do “Falhei & Disse - Reflexões psicanalíticas com entretenimento”. Hoje atende crianças, adolescentes, adultos, casais e famílias em seu consultório em São Paulo, atuando também de forma on-line.

Daniel Jablonski

É artista visual, professor e pesquisador. Vive e trabalha entre o Brasil e a França. Está desenvolvendo um doutorado pelo projeto em artes na École nationale supérieure d’arts de Paris-Cergy & CY Cergy Paris Université. Conjugando teoria e prática, ele aplica métodos de pesquisa acadêmica à sua vida cotidiana, de modo a produzir obras de arte que possam funcionar como “estudos de caso”. Seus projetos já foram exibidos em exposições individuais e coletivas na América Latina e no exterior, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, na Fundación ArtNexus, em Bogotá, e na Fondazione Antonio Ratti, em Como, na Itália. Tem escritos em revistas de arte e literatura, como “Serrote”, em São Paulo, e “Octopus Notes”, em Paris, e em publicações independentes e revistas acadêmicas, como “Concinnitas” e “Poiésis”, no Rio de Janeiro. Foi nomeado duas vezes para o prêmio de arte brasileiro PIPA e para o Programa de Bolsas e Comissões da Fundação de Arte Cisneros Fontanals, em Miami. Participou de residências internacionais, no Lugar a Dudas, em Cali; na Fonderie Darling, em Montreal; na Cité Internationale des Arts, em Paris; e na Terra Foundation, em Giverny. Foi professor na Escola de Artes Visuais no Parque Lage, no Rio de Janeiro, e coordenou o programa de História da Arte Moderna e Contemporânea no Museu de Arte de São Paulo, de 2017 a 2021. Foto: Renato Parada

Daniela Avelar

Artista e escritora. Doutora (UDESC, Florianópolis-SC) e mestra (UNICAMP, Campinas-SP) em Artes Visuais. Investiga em seus trabalhos instrumentos literários como a apropriação, uso e recontextualização a partir de restrições autoimpostas em instalações, publicações, vídeos e ações. Participou de residências em Haukijärvi, Finlândia (“Enter Text” - Arteles Creative Center, 2019), Flip - Festa Literária Internacional de Paraty (Casa do Papel, 2017) e Courants du Monde, Paris (Ministério da Cultura e Comunicação da França, 2013). Publicou trabalhos em arte impressa e livros, sendo o mais recente o livro “Desde o meio de uma língua” (2022), escrito em diálogo com Patrícia Galelli. Ministra cursos sobre escrita e texto como o “Alicerces para construção e desabamento de textos”, junto com Fabio Morais e Lívia Aquino (2020-2021), entre outros. Em 2023, participará da Bienal Internacional de Arte Contemporânea SACO, em Antofagasta, Chile. Foto: Teresa Siewerdt

Erico Marmiroli

Assessor de comunicação na área cultural há 20 anos, à frente da Marmiroli Comunicação, atua na coordenação de divulgação de eventos culturais de clientes institucionais, como Pinacoteca do Estado de São Paulo, Goethe-Institut SP, FIESP, Fundação Japão em São Paulo (FJSP); e de galerias de arte, como Eduardo Fernandes, Berenice Arvani, Casa Triângulo, Mezanino, FACE Gabinete de Arte, Lona, Casa Contemporânea e Kaikai Kiki Gallery - de Takashi Murakami. Foi produtor freelancer do jornal espanhol “El País” (2004-2010) e é graduado em Comunicação Social pela UniSantos - Universidade Católica de Santos (2000). Foto: Vitor Bossa

Fernanda Resstom

É diretora da Central Galeria. Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Escola da Cidade, Fernanda sempre trabalhou com arte, acumulando experiências na Bienal de São Paulo, em galerias e em projetos independentes. Quando assumiu a Central em 2016, reafirmou o propósito da galeria de focar em artistas emergentes, mas também ampliou seu escopo para o resgate de nomes estabelecidos. Em 2018, trouxe a Central para o subsolo do IAB-SP (Instituto dos Arquitetos do Brasil), no centro de São Paulo, promovendo um diálogo direto entre os dois temas que nortearam seus interesses: a arte e a arquitetura ou, ainda, a experiência artística e sua relação com o entorno.

Fernando Oliva

É pesquisador, docente e curador. Doutor em História da Arte pela USP e integrante do Comitê Científico de Curadoria da ANPAP. É um dos organizadores e palestrantes do seminário internacional e exposição "Gauguin: o outro e eu", em cartaz no MASP. Fez parte do Grupo de Estudos em Arte e Fotografia da ECA-USP. Atuou na área de gestão cultural, como Diretor de Curadoria do CCSP e Gerente de Projetos do Paço das Artes e no MIS, em São Paulo. Foi um dos curadores da 3ª Bienal da Bahia, “É tudo Nordeste?”. Integra a equipe de curadoria do MASP, onde participou como curador, editor e autor de "Maria Auxiliadora: Vida cotidiana, pintura e resistência", "Conceição dos Bugres: Tudo é da Natureza do Mundo", "Tarsila Popular" e "Rubem Valentim: Construções Afro-Atlânticas".

Galciani Neves

É professora, curadora e doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Autora do livro “Exercícios críticos: gestos e procedimentos de invenção” (EDUC, 2016, com auxílio FAPESP). Foi coordenadora da Escola Entrópica, do Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. Trabalhou em instituições como a Fundação Bienal de São Paulo, o Instituto Tomie Ohtake e o MuBE - Museu Brasileiro da Escultura e da Ecologia. Atualmente, é professora do Curso de Artes Visuais e da Pós-Graduação em Práticas artísticas contemporâneas na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP); coordenadora da Bolsa IAC de pesquisa do Instituto de Arte Contemporânea; e uma das consultoras-colaboradoras artístico-pedagógicas da Biblioteca-Floresta, trabalho sócio-artístico-ambiental de Simone Moraes, em Goiás.

Gustavo Nóbrega

É galerista e pesquisador, formado em Artes Visuais pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). Fundador e diretor da Galeria Superfície, desenvolve um seleto programa de exposições para o calendário da galeria, assim como a formação de um arquivo com documentos históricos e publicações sobre artistas de vanguarda no Brasil. Especialista em artistas emergentes e artistas de vanguarda dos anos 1970, produziu e organizou o livro “Poema/Processo: uma vanguarda Semiológica” em parceria com a editora WMF Martins Fontes.

Jochen Volz

É diretor-geral da Pinacoteca de São Paulo. Foi curador do Pavilhão do Brasil na 53ª Biennale di Venezia, em 2017, e curador da 32ª Bienal de São Paulo, em 2016. Foi coordenador de programação da Serpentine Galleries, em Londres (2012 a 2015), diretor-artístico do Instituto Inhotim, em Minas Gerais (2005 a 2012), e curador do Portikus, em Frankfurt - Alemanha (2001 a 2004). Foi co-curador da mostra internacional da 53ª Bienal de Veneza (2009) e da 1ª Aichi Triennale, em Nagoya, Japão (2010), e curador convidado da 27ª Bienal de São Paulo (2006), entre outras colaborações em exposições de escala internacional. Possui mestrado em História de Arte, Comunicação e Pedagogia pela Humboldt Universidade de Berlin (1998). Vive em São Paulo. Foto: Levi Fenan (Pinacoteca de São Paulo)

Kátia Ribeiro Nadeau

Formada em Psicologia, com especialização em Psicanálise Lacaniana. Associada e fundadora da Clínica Lacaniana de Atendimento e Pesquisa em Psicanálise (CLIPP), instituição que oferece formação, atendimento e pesquisa seguindo a orientação Lacaniana. Membro correspondente da Escola Brasileira de Psicanálise filiada à Escola de Lacan em Paris.

Kika Levy

É artista visual, vive e trabalha em São Paulo, Brasil. Formada em Desenho Industrial pela FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado) em 1985. Pós-graduada em Artes Plásticas pela FASM (Faculdade Santa Marcelina) em 2000. Desde 2006, coordena o Espaço Atelier, em parceria com Cris Rocha, que, além de atelier das artistas, oferece workshops, projetos na área de artes e exposições. Com o projeto educativo “O que é uma gravura?”, desenvolve workshops e palestras em escolas. Ministra aulas de gravura e aquarela em seu atelier e também nas unidades do Sesc e em ateliers públicos. Participa regularmente de exposições no Brasil e no exterior, em instituições como: Oficina Cultural Oswald de Andrade, Casa Contemporânea, Museu Lasar Segall, Galeria Gravura Brasileira, todos em São Paulo; e Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre; Galeria Sextante, em Bogotá - Colômbia; International Print Center New York, em Nova York - EUA; Galeria CAF, em Caracas - Venezuela.

Lenora de Barros

É formada em Linguística pela USP - Universidade de São Paulo e iniciou sua trajetória artística na década de 1970. Realizou obras no campo da “poesia visual”, a partir do movimento da poesia concreta da década de 1950, e sua produção artística é marcada pelo uso de diversas linguagens: vídeo, performance, fotografia, instalação sonora e construção de objetos. Entre suas recentes exposições e atividades destacam-se a exposição individual “Não Vejo a Hora”, na Gomide&Co. (2023); “Minha Língua”, na Pinacoteca de São Paulo (2022); “The Milk Of Dreams”, 59ª Bienal de Veneza (2022); “Wanted”, na Galerie Georg Kargl - Viena (2019); e “Pisa na Paúra”, na Galeria Millan (2017); “ISSOÉOSSODISSO”, no Paço das Artes (2016); e “Umas e Outras”, na Galeria Pivô (2014), em São Paulo. Sua obra faz parte de coleções públicas e particulares no Brasil e no exterior, nas instituições: Hammer Museum, em Los Angeles; Museu d’Art Contemporani de Barcelona; Daros-Latinamerica, em Zurique; Museu de Arte Moderna de São Paulo e Pinacoteca do Estado de São Paulo. Foto: Fernando Laszlo

Márcia Beatriz Granero

É videoartista, pesquisadora e idealizadora do programa VideoArtePapo, que conduz no MIS - Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Como artista visual, participou de inúmeras exposições coletivas, mostras e festivais de videoarte. Dentre as exposições individuais, destacam-se as videoinstalações: “Pining for Pearls”, na Darling's Attic (Londres, 2019); “Tabaroa”, na Galeria Santa Clara (Coimbra, 2018); “Heteronímia, de Márcia Beatriz Granero”, na Galeria Abierto Theredoom (Madrid, 2017); “Lacuna”, no Instituto Tomie Ohtake (São Paulo, 2017); “Minada”, na Temporada de Projetos no Paço das Artes (São Paulo, 2015); “Phantom”, no espaço Phosphorus (São Paulo, 2014); “MUNDUM”, no Palácio de Pronillo (Cantábria, 2013); “Súbita”, na Mostra do Programa de Exposições do CCSP - Centro Cultural São Paulo (São Paulo, 2013) e “Peripécias”, no VEREDAS-SP (São Paulo, 2012).

Marcius Galan

Vive e trabalha em São Paulo, Brasil. Formou-se em Licenciatura em Educação Artística pela FAAP - Fundação Armando Álvares Penteado (1997). Recebeu a Bolsa FAAP para residência na Cité des Arts em Paris (2003), a bolsa da Fundação Iberê Camargo para residência na School of the Art Institute of Chicago (2005), e o Cisneros Fontanals Comission Prize (2011). Em 2013, participou da Gasworks International Residency Programme em Londres, com a bolsa pelo 1° lugar no prêmio PIPA. Tem uma obra diversificada, que inclui instalação, escultura, objeto, desenho, vídeo, fotografia e projetos que se confundem com a arquitetura. Suas matrizes mais diretas se encontram na experiência anônima das grandes cidades, tendo o espaço como seu principal assunto. Dentre as principais exposições individuais estão: “Gravidade”, no Museu de Arte Contemporânea da USP, em São Paulo (2022); “Pintura de emergência” - Projeto Parede, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, (2022); “Fervor”, na Galeria Luisa Strina, (2020); e das exposições coletivas: “Imperios de lo Plural”, no MAZ - Museo de Arte de Zapopan, no México (2022); “Stories of Abstraction: Contemporary Latin American Art in the Global Context”, no Phoenix Art Museum, em Phoenix, nos EUA (2020); “Visão Geral”, no Instituto Inhotim, em Brumadinho - MG (2019).

Marco Paulo Rolla

Artista multidisciplinar que desenvolve sua pesquisa artística desde 1987. Vive e trabalha em Belo Horizonte. Fez residência na Rijksakademie van Beeldende Kunsten em Amsterdam, na Holanda (1998 e 1999). Desde 2001, é criador, coordenador, curador e editor do CEIA - Centro de Experimentação e Informação de Arte. Professor da Escola Guignard desde 2009. Realizou exposições individuais no Brasil, Alemanha, Argentina, Holanda e participou de exposições coletivas no Brasil e no exterior como “Sonsbeek” (2016), na Holanda; 29ª Bienal de São Paulo (2010), onde participou da programação de performance; e “Terra Comunal”, com curadoria de Marina Abramović, no SESC São Paulo (2015).

Maré de Matos

Artista transdisciplinar, vive e trabalha em São Paulo, Brasil. Graduada em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Minas Gerais (2009), Mestre em Teoria Literária pela Universidade Federal de Pernambuco (2020) e Doutoranda no Diversitas - Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos na USP - Universidade de São Paulo. Exercita o tensionamento entre subjetividade e objetividade, e defende o direito à emoção de populações retiradas do estatuto da humanidade. Especula conceitos como fronteira, justiça, verdade e dignidade entre os territórios da autoteoria e da construção cognitiva. Pesquisa imaginário e delírios da modernidade e atua, sobretudo, na encruzilhada entre pensamento, imagem e palavra.

Marina Saleme

É pintora, desenhista, fotógrafa e professora. Graduada em Artes Plásticas pela FAAP - Fundação Armando Álvares Penteado (1982). Frequentou ateliês e cursos de artistas e professores como Carlos Fajardo, Cássio Michalany, Rodrigo Naves e Alberto Tassinari. Foi ilustradora do jornal Folha de S. Paulo (1997-2007) e, por dez anos, ministrou o curso Pintura e seus Processos Criativos, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo (2002 a 2012). Em 2005, fez a cenografia do espetáculo “Milágrimas”, de Ivaldo Bertazzo. Suas obras estão em museus como Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Itaú Cultural, Museu de Arte Contemporânea da USP e Instituto Figueiredo Ferraz. Suas Exposições individuais mais recentes são: “Apartamento S” no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro (2021); “Apartamento S” na Galeria Luisa Strina, em São Paulo (2021); “Pinturas”, no Instituto Figueiredo Ferraz, em Ribeirão Preto (2019); e “O céu que nos protege”, na Galeria Luisa Strina, em São Paulo (2019).

Nazareth Pacheco

Graduada em Artes Visuais pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1983), e mestra pela Escola de Comunicações e Artes da USP - Universidade de São Paulo (2002), desenvolve obras tridimensionais com diversos materiais desde 1985. Frequentou o curso de monitoria da 18ª Bienal de Arte de São Paulo (1985), sob a orientação de Tadeu Chiarelli; e o ateliê de escultura da École Nationale Supérieure des Beaux-Arts, em Paris (1987). Entre 1990 e 1991, participou de workshops com Iole de Freitas, Carmela Gross, José Resende, Amilcar de Castro, Nuno Ramos e Waltercio Caldas. Em 1998, participou da 24ª Bienal Internacional de São Paulo. Em 2003, sua obra “Gilete Azul” virou documentário, lançado e realizado por Miriam Schnaiderman. Nos últimos anos, participou de diversas coletivas no Brasil e no exterior, além de ter frequentado o “Salon” de Louise Bourgeois, em Nova York, entre 1999 e 2006. Participa de exposições individuais e coletivas, há mais de três décadas, no Brasil e no exterior, em instituições como CCSP - Centro Cultural São Paulo, Paço das Artes, Itaú Cultural, Museu de Arte Moderna de São Paulo, MALBA - Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires e El Museo del Barrio, em Nova York.

Priscila Almeida Cunha Arantes

É crítica, curadora, professora e pesquisadora. Formada em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), com mestrado e doutorado em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e pós-doutorado pela Penn State University, nos Estados Unidos, e UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas. É diretora adjunta da Faculdade de Filosofia, Letras e Artes da PUC-SP, pesquisadora colaboradora do Museu de Arte Contemporânea da USP e professora titular do PPG em Design da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo. Foi diretora e curadora do Paço das Artes (2007 a 2020); e diretora adjunta do Museu da Imagem e Som - SP (2007 a 2011), atuando na curadoria de programação. É vice-presidente da ABCA (Associação Brasileira dos Críticos de Arte) desde 2022 e membro da ANPAP (Associação Nacional de Artes Plásticas). Entre os prêmios recebidos destacam-se o da Society of Latin American Studies para integrar a Conferência em Liverpool (2016), da Fundación Cisneros/Getty Foundation (2016), da Getty Foundation (2012) e o 48º Prêmio Jabuti (finalista) pelo livro “Arte @ Mídia: perspectivas da Estética Digital” (FAPESP/SENAC). Entre suas curadorias destacam-se: “ARTECH”, em Braga - Portugal, e “Limiares: Regina Silveira”, “Mulheres em Cena”, “Arquivo Vivo”, e “Paradoxos da arte contemporânea: diálogos entre os acervos do MAC/USP e do Paço das Artes”, em São Paulo.

Rafael RG

Vive e trabalha entre Guarulhos e Recife. É formado em Artes Visuais pela Belas Artes de São Paulo (Bolsista PROUNI - 2010). Participou de mostras e festivais em cidades do Brasil e em outros países. Entre suas residências recentes estão Gasworks, em Londres (2018), Black Rock Senegal, em Dakar (2019), Triangle - Astérides, em Marseille (2020) e YBYTU (2021) e Residência artística da FAAP (2022), ambas em São Paulo. Relações afetivas e sexuais e suas implicações políticas, e questões de identidade racial têm sido suas áreas de interesse atuais. Essas pesquisas geralmente se desdobram em workshops, instalações, textos performativos, publicações e objetos.

Teresa Berlinck

Artista visual, trabalha com sistemas de referência, desordenando narrativas e construindo associações entre memória e história. Trabalha com desenho, pintura, instalação, livro de artista, têxteis e performance, entre outras mídias. Possui mestrado em Produção, Teoria e Crítica em Artes Visuais pela Faculdade Santa Marcelina (FASM). Desde 1982, participa de exposições em galerias, museus e instituições culturais. Ministra cursos e oficinas de arte, desde 1999, em seu ateliê, escolas e instituições culturais como MAM - Museu de Arte Moderna de São Paulo; SESC SP; CCSP - Centro Cultural São Paulo; Oficina Cultural Oswald de Andrade, entre outras. Site: www.teresaberlinck.com.br